22 junho 2010

Por um Rap sem preconceito

O Projeto “Periferia de Ponta a Ponta”, no 19.06, realizou mais uma filmagem para a produção dos vídeos documentários das equipes participantes do projeto. Desta vez, a atividade aconteceu no bairro Pimentel, onde o participante Jhonathan representou a sua equipe da Escola Arnaldo Jansen.
O tema escolhido para o documentário foi a produção cultural nas periferias e a importância de se valorizar ações deste tipo, tendo como estudo de caso o grupo de Rap Mystical The Blacks. O trio que compõe esta formação é o Kenny, o Rodrigo e o Mateus, 18, 17 e 16 anos respectivamente.
Os jovens deste grupo cantam há quase dois anos juntos e têm como objetivo divulgar a mensagem que o Rap não é violência, drogas e apologia ao crime, que o Rap pode ajudar os jovens na superação dos problemas de seu dia-a-dia. As letras trazem temáticas diversas, desde amor até a superação das dificuldades do cotidiano.
O grupo musical está finalizando seu primeiro CD solo com músicas inéditas. O grupo arcou com todas as despesas da produção, pois não conta com patrocínio, e está na fase final de lançamento de seu CD. Os mesmos se apresentam em projetos culturais e já chegaram a realizar um show no Empório.
Entre um dos destaques do grupo rapper está o Freestyle (estilo no qual o cantor vai soltando e fazendo rimas na hora) e o Beat Box (som com a boca). Os jovens são muito elogiados pela crítica e sonham em alcançar o sucesso para divulgar seu trabalho e a mensagem de paz. Rodrigo salienta que “após criar o Mystical The Blacks minha vida mudou, tive um grande crescimento pessoal e agora quero algo para minha vida”. Os outros dois membros concordam com esta afirmação e destacam a importância de incentivar ações parecidas em outras periferias.

Edvanderson Ramalho dos Santos

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