Ao trabalhar com jovens de todas as classes sociais e condições, o que me chamou muito a atenção é o fato de que a sociedade exclui jovens (e pessoas de diversas idades) com deficiência física e isso é inadmissível! Foi esse motivo que me levou a pensar sobre o assunto, a partir do mini-documentário “Vamos pela rua” de autoria de Ariana Chediak Roquim (São Paulo, 2006), obra premiada com “Menção Honrosa” no concurso referente a exclusão social promovido pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
No documentário são mostradas, inicialmente, condições a que tem de se submeter pessoas excluídas socialmente por serem portadores de necessidades especiais. Por morarem em cidades totalmente sem estrutura para comportar essas necessidades, cadeirantes tem de se submeter a uma verdadeira “guerra” pelo espaço destinado a eles, que não existe. Uma frase mostrada define toda essa injustiça de exclusão social dessas pessoas, “É preciso ensinar respeito às diferenças”.
É constatada no documentário a existência de um grupo, predominantemente formado por jovens, que procura sensibilizar a sociedade tentando por meio de um projeto chamado “Superação”, organizado por eles próprios, fazer com que a sociedade não os exclua tanto por causa de suas limitações físicas. Um dos responsáveis pelo projeto enuncia uma frase muito interessante à mídia local dizendo o seguinte: “nós não queremos piedade, nós queremos apenas a consciência da sociedade”, o que mostra que buscam apenas ter o direito de serem felizes, respeitados em suas difereças.
Fonte de dados: http://www.iadb.org/NEWS/detail.cfm?language=Portuguese&id=3927
Por Thiago Coloda
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